Semana passada, ao ler uma revista de grande circulação no Brasil, fiquei estarrecida ao descobrir o que nos é omitido durante uma consulta ao ginecologista. E mais ainda, essa omissão muitas vezes não é proposital, mas desconhecimento mesmo.
No ano retrasado, encontrei uma colega de trabalho, a qual não via, fazia algum tempo. Começamos a conversar, e ela me revelou que passou um período em coma, em razão de uma trombose na perna causada pelo uso prolongado de anticoncepcional. Fiquei feliz em vê-la se recuperando e esqueci o assunto.
No meu caso, tenho ovário policístico e uma das formas de tratamento é o anticoncepcional, cujo uso sempre fiz sem medo, por total desconhecimento dos riscos e por confiar no profissional que me acompanha.
No entanto, quando li a matéria intitulada "Quando a pílula é a pior escolha", fiquei agradecida em fazer parte o grupo de risco à trombose, pois sou hipertensa, obesa e ainda tenho hipotireoidismo, e estar perfeita. Gozo da felicidade que foi privada a algumas mulheres, as quais, como eu, simplesmente tiveram anticoncepcional prescritos sem nenhum exame prévio.
Segundo a matéria, os laboratórios e médicos alegam que os benefícios são maiores que os efeitos adversos. Contudo, ao acontecer um dos efeitos adversos raros, o dano é desastroso, podendo ser até fatal.
O objetivo da matéria não é protestar contra o uso do anticoncepcional, mas que os ginecologistas tenham critérios para recomendar o medicamento e que solicitem um exame simples antes da prescrição, o qual se chama trombofilia. Esse exame visa detectar se a mulher tem tendência a ter trombose.
Esse mês tenho consulta marcada, levarei a questão à médica e solicitarei o exame de trombofilia. A matéria, verdadeiramente, mexeu comigo.
Bjks ;D
Comentários
Postar um comentário