Muito tem se falado na mídia sobre duração relâmpago dos romances atuais e as traições, as quais ganharam um novo perfil ao se tornarem virtuais.
O que explica essa fugacidade das relações humanas? Será a nossa ansiedade de vivenciar o futuro? E nessa busca insana, acabamos negligenciando o presente, o qual escorre por nossos dedos, e quando tomamos consciência, perdemos momentos únicos com as pessoas que amamos.
Será a carência gerada pela frieza e distância dos meios virtuais, favorecendo o apego a qualquer um por apresentar uma afinidade ou apenas por satisfazer sexualmente? Muitos se sentem tão desesperados em estabelecer um contato de pele, que chega a desconhecer a diferença entre o verdadeiro amor, o qual não cobra e respeita ; pela cegueira da paixão obsessiva, a qual não vê limites para se chegar ao ser adorado, podendo desenvolver até uma patologia.
Será que estamos trazendo a dinâmica capitalista e neoliberal para a vida afetiva? Ou seja, desejamos apenas consumir o que o outro tem de melhor para nos oferecer; usamos e abusamos e sem pensarmos nas consequências, pois o que interessa é alimentar o nosso ego, de modo egoísta.
Essas são só algumas de minhas indagações ao observar o caos das relações humanas.
Bjks, meninas!!!
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