As novas balzaquianas - parte II

Essa semana ao conversar com um amigo, o qual trabalha em um ambiente com muitas balzaquianas, e que, na opinião dele, são belíssimas, não poupando elogio a elas, qual não foi a minha surpresa? 
Falávamos em como nós, mulheres de 30, nos comportamos quando estamos sexualmente interessadas em alguém. Iniciei o papo dizendo que ainda somos discretas em nossas atitudes de azaração e quando estamos  satisfeitas em um relacionamento, não temos olhos para mais ninguém. Contudo, se estivermos sendo negligenciadas em casa e um ombro atencioso, carinhoso e amigo se aproximar, talvez aconteça algo. 
Logo me deparei com olhos de espanto, ou seja, do que você está falando? Onde trabalho, "as coroas" ( é assim que se refere a nós) são bem cuidadas, com seus saltos altíssimos, nos quais não andam flutuam, e quando veem um rapaz mais novo vão para cima com tudo. Em sua maioria, são casadas com seus maridos engomadinhos. E, além disso, não são nem um pouco discretas nas suas investidas. Atualmente, estão querendo é satisfação sexual como os homens... 
Fiquei estarrecida com a declaração dele e pus-me a refletir. Enquanto a pobre Julie de Balzac sofria de uma grande ressaca moral por ter transgredido os valores da sociedade daquele tempo. As Julies de hoje, pelo visto, traem e se ficam com alguma ressaca moral, rapidamente põem sua face sedutora e vão a luta em busca de serem felizes enquanto mulher.

Até mais, meninas! 

Comentários